Brasil é prejudicado por arbitragem em Taipei

Após quase dois anos da realização dos 21º Jogos Olímpicos de Surdos, em Taipei, Taiwan, a comissão técnica brasileira consegue fotografia que documenta irregularidade na luta do brasileiro Adalberto contra atleta local, o professor Eduardo Duarte ressalta que atleta tupiniquim foi prejudicado.


Na época, o judoca surdolímpico Alexandre Soares, 20 anos, conquistou a primeira medalha olímpica para o Brasil em uma olimpíada de surdos.

Segue o texto da comissão técnica e as fotos que foram enviadas para o Portal do Judô:



Segue foto conseguida na internet da luta do nosso 1° faixa preta surdo em Taipei e como mostra a foto o Brasil foi prejudicado, para não usarmos uma nomenclatura mais pesada.


É terminantemente proibido colocar a mão no rosto para levantar a cabeça e sair da imobilização. O que os árbitros permitiram até o adversário (atleta da casa) sair. Sem falar no ponto (yuko) que o atleta Adalberto deu que originou na imobilização.

Não tínhamos nenhum registro para o nosso suposto “choro”, mas agora encaminhamos a todos, pois poderíamos sair com mais uma medalha de Taipei, visto que este atleta foi o campeão e não era tecnicamente melhor do que o brasileiro.

Após reclamação do Brasil restou apenas uma chamada do responsável pela arbitragem da FIJ em Taipei aos árbitros. Fato este que chegou ao conhecimento da comissão técnica através de um árbitro que comentou o fato no dia seguinte.

Não nos esqueçamos da irregularidade na luta do nosso medalhista Alexandre com o atleta da Mongólia, a FIJ escalou dois árbitros asiáticos, resultando na bandeirada, em caso de empate, a favor do atleta asiático.

Contudo, para um projeto de cinco anos de desenvolvimento, levando faixas verdes e estes superando os faixas pretas internacionais e a conquista da inédita medalha surdo-olímpica para o País, o saldo é extremamente positivo.

Agora com sete anos de projeto, promovendo o judô inclusivo, referência no País no judô para surdos, continuamos em busca de patrocínios com o único objetivo de levar o Brasil a ser o n° 1 no mundo no judô surdo-olímpico.

Falta ainda o reconhecimento da medalha surdo-olímpica por parte da CBJ. Afinal, o judô é a única modalidade nos quatro segmentos: olímpico, para-olímpico, surdo-olímpico e não-olímpico (down). E, medalhas conquistadas em todos.

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